Durante as investigações de um crime de furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum, a autoridade policial representa pela decretação da prisão temporária do indiciado Mévio por entender se imprescindível para a continuidade das investigações. Após vistas ao Ministério Público, o Promotor de Justiça deixou de reiterar o requerimento ao juízo competente e se ateve à cota simples de não oposição à prisão. Após a conclusão dos autos, o magistrado decretou a prisão temporária por 30 dias, constando a possibilidade de prorrogar mais uma única vez por mais 30 dias. Findo o prazo e com o recebimento da denúncia, o magistrado converteu de ofício a prisão temporária em prisão preventiva. foi preso em flagrante delito porque teria subtraído o celular de Janaína mediante ameaça pelo emprego de arma de fogo. Considerando apenas as informações narradas, analise as assertivas a seguir e indique quais estão corretas.
I – A prisão temporária no caso narrado é ilegal porque somente poderá ser decretada pelo prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
II – A prisão temporária é ilegal, não tendo cabimento para o crime narrado.
III – Há ilegalidade da prisão temporária porque o magistrado não poderia decretá-la sem requerimento expresso do Ministério Público, sob pena de ofensa ao sistema acusatório.
IV – A prisão preventiva é ilegal porque não poderia o magistrado ter convertido a prisão temporária em preventiva de ofício.
Estão corretos apenas os itens: