A segunda fase do Exame da Ordem costuma ser cercada de ansiedade e também de muitos mitos que confundem os candidatos.
Para além da dificuldade natural da etapa, a falta de informação pode atrapalhar a preparação e até mesmo impactar o desempenho na prova.
A seguir, destacamos cinco mitos comuns sobre essa fase da OAB e o que realmente é verdade.
1. “É impossível passar na primeira tentativa”
Um dos mitos mais repetidos entre estudantes é o de que a aprovação só virá após várias tentativas. A realidade mostra o contrário: muitos candidatos conquistam a aprovação logo na primeira vez. O diferencial não está no número de tentativas, mas em uma preparação estratégica, organizada e focada nas disciplinas de maior relevância.
2. “Você precisa decorar todas as leis”
A segunda fase não cobra memorização literal, mas sim a aplicação prática do Direito. O candidato tem acesso ao Vade Mecum e deve demonstrar capacidade de interpretar e utilizar a legislação dentro do contexto de uma peça processual ou de questões discursivas. Decorar artigos sem entender sua aplicação pode ser perda de tempo.
3. “Estudar tudo é o melhor caminho”
Com o conteúdo extenso, muitos acreditam que precisam dominar absolutamente todo o edital. A verdade é que algumas matérias têm maior incidência na prova e, por isso, merecem prioridade. O planejamento inteligente e a revisão direcionada são estratégias muito mais eficazes do que tentar abarcar todos os temas.
4. “Fazer muitos cursos preparatórios é indispensável”
Não é a quantidade de cursinhos ou materiais que garante a aprovação. O excesso de informações pode até confundir o candidato. O ideal é escolher uma fonte de estudo confiável e manter constância na preparação, com exercícios, simulados e revisão das peças mais cobradas.
5. “Você só precisa estudar na véspera da prova”
Deixar tudo para os últimos dias é um erro que pode custar caro. A segunda fase exige preparo contínuo, prática na redação de peças e familiaridade com o Vade Mecum. A revisão final é importante, mas o resultado depende da constância ao longo de semanas ou meses de estudo.