Neste artigo, vamos desvendar a possível estratégia da FGV na prova da OAB: será que o gabarito realmente distribui igualmente as letras A, B, C e D? Análise e curiosidades sobre o padrão das alternativas.
Professora Bruna Vieira
Introdução – Estratégia da FGV
Você já percebeu que, nas provas da OAB, as alternativas A, B, C e D costumam aparecer praticamente na mesma quantidade? Pode parecer uma simples coincidência, mas, na realidade, essa distribuição segue um padrão técnico — e conhecer esse detalhe pode ser uma vantagem estratégica decisiva para o candidato, principalmente para quem está lutando por poucos pontos para alcançar a tão sonhada aprovação.
Neste artigo, vou te explicar por que isso acontece e como você pode, de forma prática e ética, utilizar esse conhecimento para melhorar seu desempenho na 1ª fase do Exame de Ordem.
A estrutura da 1ª fase e o padrão estatístico
A 1ª fase do Exame da OAB é composta por 80 questões objetivas, cada uma com quatro alternativas de resposta (A, B, C e D). Essas questões abrangem as 20 disciplinas previstas no edital, exigindo do candidato uma preparação abrangente e focada, especialmente em relação à escolha de temas, tendo em vista o volume de conteúdo de cada matéria.
No entanto, ao longo dos anos, ao analisar diversas edições da prova, é possível identificar um padrão estatístico curioso: a distribuição das alternativas tende a ser extremamente equilibrada. Ou seja, em média, cada letra aparece cerca de 20 vezes como gabarito correto. Claro, não se trata de uma regra matemática exata, mas o equilíbrio é visível quando olhamos para o conjunto da prova.
Por que a FGV adota essa distribuição?
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca responsável pela elaboração do Exame da OAB, embora em algumas provas traga gabaritos que geram polêmica, muitas vezes não alinhados à doutrina e jurisprudência pacíficas, procura critérios técnicos rigorosos ao montar a prova. Um desses critérios é justamente evitar distorções na quantidade de alternativas corretas, garantindo o equilíbrio entre as opções.
O objetivo é simples: impedir que o exame seja vulnerável a estratégias de “chute único”, ou seja, que alguém consiga ser aprovado simplesmente por marcar todas as questões com uma única alternativa. Imagine, por exemplo, uma prova com 60 respostas corretas sendo a letra A — isso seria injusto e comprometeria a credibilidade do exame.
Portanto, a distribuição equilibrada das alternativas serve para reforçar a seriedade do processo seletivo e garantir que o mérito seja atribuído a quem, de fato, se preparou adequadamente.
Como transformar essa informação em estratégia
Agora que você sabe da existência desse padrão, surge a pergunta: como utilizar isso de maneira prática e ética durante a prova?
A resposta está em uma técnica que, no meio dos candidatos à OAB, ficou conhecida como “Técnica do Chute Estatístico” — ou, de forma mais informal, como costumo denominá-la: a “Técnica do Desespero”.
Quando usar a Técnica do Chute Estatístico
Importante ressaltar: essa técnica não substitui o estudo. Ela deve ser utilizada apenas nos minutos finais da prova, quando o candidato já esgotou todos os recursos de raciocínio, análise de conteúdo e outras estratégias, como o famoso processo de exclusão.
Imagine a seguinte situação: faltam poucos minutos para o término da prova, você já respondeu todas as questões que sabia, usou o método de exclusão em outras, mas ainda restam 3 ou 4 questões em branco. Nesse momento, o nervosismo pode atrapalhar, e é justamente aí que a Técnica do Chute Estatístico pode fazer a diferença.
Como aplicar a técnica na prática
O passo a passo é simples:
- Olhe para o seu gabarito e conte quantas vezes você assinalou cada alternativa (A, B, C e D).
- Identifique a letra que menos apareceu entre as suas respostas.
- Para as questões que ainda estão em branco, marque como resposta a letra menos assinalada até aquele momento.
Exemplo: Se ao contar você perceber que já assinalou 22 vezes a letra C, 21 vezes a letra D, 19 vezes a letra B e apenas 18 vezes a letra A, a tendência estatística é que as próximas respostas corretas sejam, possivelmente, a letra A, para que o equilíbrio final das alternativas se mantenha.
Claro, isso não garante o acerto de todas as questões restantes, mas estatisticamente, aumenta suas chances, principalmente quando o tempo está no limite e o desespero bate à porta.
Importante! Não confunda estratégia com falta de preparo.
É fundamental entender que a Técnica do Chute Estatístico é um recurso complementar e deve ser usada apenas como última alternativa. A aprovação na OAB exige estudo, disciplina e dedicação.
Se fosse possível passar apenas com base em técnicas de chute, não haveria o índice elevado de reprovação que observamos a cada edição do exame.
Portanto, a melhor estratégia continua sendo a preparação consistente, com estudo direcionado, revisão de conteúdos e resolução de muitas questões. A técnica que apresentamos aqui serve como um auxílio nos momentos de desespero, mas não substitui o caminho do conhecimento.
Conclusão – Estratégia da FGV
Saber aproveitar cada detalhe pode ser o diferencial entre a aprovação e a reprovação, especialmente quando a diferença é de poucos pontos — o que, infelizmente, é a realidade de muitos candidatos.
Portanto, além de estudar o conteúdo programático, inclua também estratégias de resolução de questões inteligentes no seu arsenal de preparação. Estratégia é tudo, e na OAB, cada ponto conta. Transforme, finalmente, a sua aprovação em realidade. Prossigamos!!
Grande abraço, Professora Bruna Vieira.
Referências – Estratégia da FGV
- Provas de primeira fase dos últimos 10 Exames, contados do 43º Exame de Ordem.
- Editais dos respectivos Exames de Ordem
Professora Bruna Vieira.
Instagram: @profabrunavieira
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