Se você faz parte do time que acredita que a inteligência artificial vai dominar o mundo, é inegável que a tecnologia já ocupa um espaço cada vez maior em nossas vidas 💻📱.
De forma orgânica e constante, ferramentas digitais passaram a integrar a rotina pessoal e profissional de praticamente todos nós.
Hoje, é comum recorrer à IA para tarefas simples do dia a dia: decidir o que almoçar 🍽️organizar compromissos, entender por que devemos praticar exercícios físicos 🧠💪, entre muitas outras consultas rápidas.
Mas surge a grande dúvida: a inteligência artificial tem potencial para substituir qualquer profissão, inclusive a advocacia?
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❌ A resposta é objetiva: NÃO ❌
A inteligência artificial não pode e não vai substituir o advogado. Essas tecnologias foram desenvolvidas para auxiliar, otimizar rotinas e facilitar o acesso a informações já existentes, jamais para substituir o raciocínio jurídico humano.
A IA não cria conhecimento original 🧩. Ela opera a partir de bases de dados, padrões e informações previamente disponíveis. Diante disso, como poderia formular uma tese jurídica estratégica, defender um cliente em julgamento ou atuar de forma autônoma em um processo judicial?
Além disso, o próprio Estado tem adotado iniciativas relevantes para regulamentar e limitar o uso da inteligência artificial em atividades jurídicas e advocatícias, justamente para preservar a segurança jurídica, a ética profissional e o devido processo legal.
⚖️ O advogado é insubstituível ⚖️
O exercício da advocacia envolve análise crítica, interpretação contextual, sensibilidade humana e tomada de decisões estratégicas. Somente o advogado consegue:
- Avaliar o melhor caminho jurídico com base nas particularidades do caso;
- Interpretar linguagem corporal e comportamental;
- Identificar padrões de conduta e nuances do processo;
- Atuar com empatia, estratégia e responsabilidade profissional.
Agora imagine um juiz consultando uma IA para decidir um processo 🤖❓, sem ter participado da audiência, sem captar detalhes da instrução, das testemunhas ou do comportamento das partes. Isso seria incompatível com a realidade do Judiciário e com os princípios do processo justo.
🔧 A IA como aliada, não substituta 🔧
Por ora — e tudo indica que por muito tempo — a inteligência artificial está a favor da advocacia. Ela pode ser utilizada como ferramenta de apoio para:
- Identificar o órgão competente;
- Localizar a vara ou instância correta;
- Realizar pesquisas rápidas;
- Organizar informações processuais.
Assim como ocorre em diversas outras profissões, a tecnologia surge para auxiliar o profissional, não para eliminá-lo.
📌 A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa, mas o papel do advogado permanece essencial, insubstituível e indispensável para a Justiça.
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