Quem se prepara para a OAB sabe: o Exame é um dos maiores desafios da vida de quem quer advogar. E, com o passar dos anos, ele tem mudado bastante — tanto no conteúdo quanto na forma de avaliar os candidatos.
- Novas disciplinas chegaram:
A partir do 38º Exame, foram incluídas as matérias de Direito Eleitoral, Previdenciário e Financeiro, sem aumentar o número de questões. Para isso, algumas áreas tradicionais perderam uma questão cada. E a tendência é continuar atualizando: Direito Digital, LGPD, ESG e compliance já começam a aparecer com força nas provas e nos cursos preparatórios.
- Mais prática, menos decoreba:
Hoje, a banca valoriza cada vez mais a capacidade de interpretar e aplicar a lei a situações reais, com base em jurisprudência atualizada do STF e STJ. Isso significa que estudar apenas a teoria já não basta.
- Redação de peças mais exigente:
Na segunda fase, o candidato precisa ir além da estrutura básica. Clareza, organização e domínio técnico são fundamentais. Cada área traz suas peculiaridades, e conhecer bem a prática da advocacia faz toda a diferença.
- Tecnologia na preparação (e talvez na prova):
Durante a pandemia, houve discussões sobre a digitalização do exame. Embora a prova ainda seja presencial, o uso da tecnologia na preparação (simulados online, aplicativos de estudo e cronogramas digitais) é cada vez mais comum — e necessário.
- Uma prova que evolui com a advocacia:
Desde que foi unificado em 2009, o Exame de Ordem vem sendo constantemente ajustado para refletir as mudanças do mercado jurídico. O objetivo é garantir que quem passa esteja realmente pronto para exercer a advocacia com responsabilidade e competência.
Se você vai encarar a prova em 2025, fique de olho nessas mudanças e adapte seus estudos. A boa notícia é que, com dedicação e estratégia, a aprovação é totalmente possível!