Primeiro passo para a aprovação no 37º Exame de ordem
A definição da distribuição das questões em uma prova é a estratégia inicial para a sua aprovação. Nesse sentido, não é conveniente que a avaliação seja feita de maneira aleatória, mas com uma ordenação pré-definida, com início nas “disciplinas de segurança”.
Assim, é necessário que a resolução das questões comece pelas matérias com base bastante consolidadas. Ademais, estendam-se – gradativamente – para as disciplinas cuja dificuldade é maior.
Afinal, não é adequado que se percamos muito tempo com questões que dificilmente serão resolvidas com convicção. Em outras palavras, essas não devem ser estipuladas com prioridade.
Desse modo, diferentemente das provas de concursos públicos, o exame da Ordem impõe uma quantidade mínima de questões para a aprovação. Isto é, não é exigido que o candidato acerte um certo número de questões por disciplina, mas de modo geral em toda a prova OAB.
Além disso, o candidato concorre contra si, já que é necessário atingir apenas a cláusula de barreira para ser aprovado. Dessa maneira, a adoção de um método para responder a avaliação é essencial.
Portanto, utilizar a metodologia da ordem de questões é o primeiro passo para a realização de uma excelente prova e, por conseguinte, a aprovação.
Composição de matérias da 1ª fase da OAB
A prova objetiva do exame da OAB é composta por diversas matérias jurídicas, bem como normas inerentes ao exercício da advocacia. Além disso, pela grande quantidade de disciplinas a serem estudadas, exige-se muita organização do candidato.
Dessa maneira, por ser uma avaliação bastante extensa, é necessário que adotemos o plano da ordem das questões a serem solucionadas com prioridade. Assim, tal preferência deve ser baseada nas habilidades do futuro advogado: das matérias com maior aptidão até aquelas com pior desempenho.
Segundo o edital da OAB XXXVII, o exame exige conhecimentos acerca de diferentes ramos do Direito, como Constitucional, Administrativo, Penal, Civil, Empresarial, Trabalho e Tributário. Outrossim, cobram-se as seguintes disciplinas:
- Código do Consumidor;
- Estatuto da Criança e do Adolescente;
- Direito Ambiental;
- Direito Internacional;
- Direitos Humanos;
- Filosofia do Direito;
- Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB.
Ademais, a respeito das três últimas matérias mencionadas, o referido edital dispõe que comporão, no mínimo, 15% da totalidade de questões. Ou seja, levando em consideração que o exame da OAB, na primeira fase, é composto por 80 questões, tais disciplinas representam, pelo menos, 12 questões da prova.
Desse modo, incluir tais disciplinas na ordem de questões a serem resolvidas com prioridade é um passo primordial para a aprovação do candidato. Por isso, é fundamental que o futuro advogado inclua, na rotina de seus estudos, aquelas matérias que possuem maior relevância para a prova.
Qual a pontuação necessária para obter a aprovação?
Conforme o edital do exame da OAB XXXVII, a prova objetiva, de caráter eliminatório, é composta por 80 questões de múltipla escolha. Além disso, possui o tempo de 05 (cinco) horas para que seja respondida juntamente com as marcações do cartão de resposta.
Por isso, é importante estabelecer a ordem das questões a ser resolvida pelo candidato, haja vista a escassez do tempo.
Ademais, cada questão terá quatro opções (A, B, C ou D), que o candidato deverá assinalar – no cartão de respostas – a alternativa escolhida. Desse modo, as questões – independentemente da disciplina – terão o valor de 1,0 cada.
Então, para cada opção assinalada de maneira correta pelo futuro advogado, no cartão de respostas, soma-se 1,0.
Nesse contexto, para que ocorra a aprovação do candidato é necessário que se atinja, pelo menos, 40 pontos. Ou seja, o futuro advogado deve acertar, no mínimo, metade das questões (50%), a fim de que ocorra sua aprovação na primeira fase da OAB.
Dessa maneira, o candidato tem que possuir uma ordem de questões para solucionar, com precedência, em relação a outras. Afinal, o exame da OAB exige que o candidato acerte, ao menos, 40 de 80 questões, de modo que não há distinção as disciplinas.
Qual a ordem de questões que se deve adotar?
A ordem de questões ideal varia de acordo com as nossas particularidades. Isto é, alguns terão maior presteza em algumas esferas do Direito, ao passo que outros terão maior familiaridade com outros ramos.
Por isso, é necessário que o candidato racionalize a ordem de questões de forma bastante individual, priorizando-as de modo inteligente. Dessa maneira, é necessário dar precedência nos estudos àquelas que possuem maior cobrança.
Ademais, deve-se optar por questões de disciplinas que o candidato possua um arcabouço teórico diferenciado, as quais elevem a probabilidade de acertos. Nesse sentido, é de subliminar importância – na eleição da ordem das questões – o espectro jurídico escolhido pelo candidato para a 2ª fase do exame da OAB.
Dessa forma, ao realizar se inscrever para o Exame da Ordem, o candidato deve escolher, em que área jurídica realizará a prova prático-profissional (2ª fase). Dessa forma, tal etapa além de ser composta pela peça prática, submete o candidato também a questões discursivas.
Assim, por eficiência, é conveniente ao candidato buscar maximizar os estudos no âmbito jurídico eleito para a realização da sua 2ª fase. Afinal, haverá um certo aprofundamento no âmbito jurídico escolhido, de modo que é interessante a construção da base teórica ainda na prova objetiva.
Ordem das questões, por disciplina, cobradas na fase objetiva do Exame da Ordem
Ademais, a ordem das questões e o respectivo quantitativo da 1ª fase da OAB é a seguinte:
| DISCIPLINA | QUESTÕES | QUANTIDADE |
| Ética | 01 a 08 | 8 questões |
| Filosofia | 09 e 10 | 2 questões |
| Direito Constitucional | 11 a 17 | 7 questões |
| Direitos Humanos | 18 e 19 | 2 questões |
| Direito Internacional | 20 e 21 | 2 questões |
| Direito Tributário | 22 e 26 | 5 questões |
| Direito Administrativo | 27 e 32 | 6 questões |
| Direito Ambiental | 33 e 34 | 2 questões |
| Direito Civil | 35 e 41 | 7 questões |
| ECA | 42 e 43 | 2 questões |
| Direito do Consumidor | 44 e 45 | 2 questões |
| Direito Empresarial | 46 a 50 | 5 questões |
| Direito Processual Civil | 51 a 57 | 7 questões |
| Direito Penal | 58 a 63 | 6 questões |
| Direito Processual Penal | 64 a 69 | 6 questões |
| Direito do Trabalho | 70 a 75 | 6 questões |
| Direito Processual do Trabalho | 76 a 80 | 5 questões |
Estratégia de prova, com base nas disciplinas da 1ª fase do exame da OAB
Portanto, é salutar que o candidato organize a ordem de resolução das suas questões da seguinte forma:
| NÚCLEO-BASE (23 questões) Ética Filosofia Direito Constitucional Direitos Humanos Direito Administrativo |
| NÚCLEO DE MAIOR FAMILIARIDADE (12 ou 11 questões) Direito Penal e Processo Penal; ou Direito Civil e Processo Civil; ou Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. |
| DEMAIS RAMOS, CONFORME AS PARTICULARIDADES DO CANDIDATO |
Nesse sentido, por ser uma prova que busca uma quantidade mínima de acertos pelo candidato, esse deve priorizar os seus estudos com base suas habilidades. Logo, a ordem de questões deve ser de acordo com as matérias cuja confiança é maior, a fim de aumentar a probabilidade de acertos.
Enfim, oportunamente, ressalta-se que em 2023 – a partir da OAB XXXVIII – serão incluídas as novas disciplinas OAB de Direito Eleitoral, Financeiro e Previdenciário.
Composição da prova na 2ª fase da OAB
A prova subjetiva do exame da OAB, por sua vez, é composta por 01 (uma) peça prática e por 04 (quatro) questões discursivas. Além disso, assim como a primeira fase, o tempo de prova máximo é 05 (cinco) horas.
Outrossim, o candidato escolhe – em tese – o ramo jurídico que possui maior facilidade de aprendizado ou mais experiência prática adquirida por estágios.
Desse modo, atualmente, entre as opções estão as seguintes:
- Direito Administrativo;
- Direito Civil;
- Direito Constitucional;
- Direito do Trabalho;
- Direito Empresarial;
- Direito Penal; ou
- Direito Tributário.
Conquanto seja uma fase, a princípio, de maior familiaridade, o futuro advogado deve possuir uma estratégia quanto a ordem das questões a serem resolvidas. Afinal, nessa etapa, diferentemente da anterior, há pesos distintos entre os objetos de avaliação.
Sendo assim, a peça prático-profissional possui o valor de 5,0, enquanto cada questão discursiva, 1,25.
Qual a pontuação para que se consiga a aprovação?
Quando comparado a primeira fase, o Examinador é mais rígido quanto à nota mínima para aprovação. Nesse sentido, para ser aprovado na Prova Prático-Profissional (2ª fase), o candidato deve obter – pelo menos – 60% do total da pontuação possível.
Ou seja, o futuro advogado deve atingir, no mínimo, a nota 6,0 somados os valores atribuídos a sua peça prático-profissional, bem como suas questões discursivas. Nesse cenário, é fundamental que candidato possua uma estratégia quanto à ordem das questões, já que o peso dessas não é igual.
Ordem de questões: por onde começar?
Em razão da composição da 2ª fase ser diferenciada e, assim como a prova objetiva, o tempo ser escasso, é salutar que o futuro advogado possua uma metodologia pré-definida para resolver as questões. Portanto, o candidato deve estabelecer a ordem das questões da seguinte maneira:
- 1º maior peso: peça prático-profissional (5,0);
- 2º as questões discursivas (1,25 cada).
Explica-se a ordem resolutiva com base na importância para que se alcance a aprovação. Ora, enquanto uma questão possui 50% do peso dessa etapa, as demais detêm 12,5% cada.
Além disso, o fato de o candidato acertar a peça e seus pontos arguidos, conforme o caso concreto, eleva extraordinariamente a possibilidade de aprovação. Afinal, se o candidato tiver êxito – ao menos – em duas das quatro questões discursivas, tendo feito a peça de forma razoável, o alcance da nota mínima é quase certo.
Logo, a definição da ordem das questões, ainda que na fase subjetiva do exame de Ordem, é primordial para a sua aprovação, futuro advogado.
Conclusão
Ordem das questões: estratégia fundamental para a aprovação.
Devemos ser estrategistas, pois cada detalhe é determinante para nossa aprovação ou eventual reprovação. Portanto, definir uma metodologia baseada em nossas habilidades é o passo inicial para ter êxito em seu intento.
Dessa maneira, devemos possuir um método individual fundamentado em nossa destreza para ser aprovado no exame da OAB. Afinal, cada candidato possui facilidades e dificuldades diferenciadas.
Além disso, por ser uma prova de caráter eliminatório que exige um índice de acertos mínimo para a aprovação, o candidato é o seu único concorrente, já que depende – exclusivamente – de suas habilidades para conquistar o seu objetivo. Destarte, a ordem das questões – definida de acordo com a particularidade de cada um – é crucial para a vitória no Exame da Ordem.
Leia também:
Seja o Próximo Aprovado no Exame de Ordem com o Estratégia OAB!
Conteúdo completo e atualizado até você obter a aprovação na OAB. Conheça o LDI – 💻Livro Digital Interativo: exclusividade da Assinatura OAB!
Nossas redes sociais
Veja com mais detalhes como funciona a prova da OAB 1ª fase!
