Como estudar Direito Constitucional para a 2ª fase do Exame de Ordem

Como estudar Direito Constitucional para a 2ª fase do Exame de Ordem

A 2ª fase da OAB exige muito mais do que apenas conhecimento teórico.

É uma etapa prática, que testa a sua capacidade de aplicar o Direito Constitucional de forma técnica e estratégica. Entender a importância do direito material e organizar o tempo de estudo são passos decisivos para alcançar a aprovação.

Grande parte da pontuação da prova vem do domínio do direito material. Portanto, é essencial reforçar esse conteúdo.

O foco agora não é aprofundar doutrinas complexas, mas compreender e revisar os principais pontos cobrados pela banca, combinando leitura da legislação, jurisprudência atualizada e prática constante.

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Estruturando seu estudo

Organize seu tempo de estudo

O tempo até a prova é curto, e uma boa gestão da rotina é determinante para o sucesso. Antes de tudo, identifique as atividades inegociáveis do seu dia, como trabalho e compromissos pessoais. Assim, você consegue visualizar o tempo real disponível para o estudo e fazer os ajustes necessários.

Depois disso, defina horários fixos para estudar. O compromisso diário cria disciplina e ajuda a manter o foco. Monte um cronograma semanal, equilibrando estudo teórico, prática de peças e momentos de descanso. O equilíbrio é essencial para o rendimento e para evitar o cansaço mental.

Escolha o material certo

Evite o excesso de fontes. Escolher um material completo e confiável é o melhor caminho. Trabalhar com um único conteúdo bem estruturado garante segurança e continuidade no aprendizado. O Estratégia OAB oferece um curso completo para a 2ª fase de Direito Constitucional, com abordagem direcionada para a prova da FGV.

Além do material principal, mantenha sempre o vade-mécum atualizado e aprenda a manuseá-lo com agilidade. A familiaridade com o código será um grande diferencial no dia da prova.

Monte um cronograma realista

Monte uma tabela simples, separando os dias da semana e os temas que serão estudados. Um exemplo prático:

DiaHorárioAtividade
Segunda19h às 21hDireito Material – Revisão de princípios constitucionais
Terça19h às 21hPrática – Estrutura das principais peças
Quarta20h às 21hQuestões discursivas anteriores
Quinta19h às 21hRevisão e leitura do vade-mécum
Domingo9h às 12hSimulado completo

Esse tipo de planejamento garante constância e permite acompanhar a própria evolução até o exame.

A importância das revisões

Revisar é tão importante quanto estudar. Revise constantemente os pontos que você marcou nos materiais e os dispositivos constitucionais mais cobrados. A revisão deve ser rápida e objetiva, reforçando a memória e fixando o conteúdo essencial.

Dedique cerca de 15 a 20 minutos por dia para retomar os tópicos principais. Pequenas revisões diárias são mais eficazes do que longas leituras de última hora.

Treine com simulados

Os simulados são indispensáveis na reta final. Eles permitem testar o tempo de prova, a consulta ao vade-mécum e a estruturação da peça e das questões discursivas. Treine em condições semelhantes às do exame, simulando o ambiente e o tempo real de execução.

Realizar simulados ajuda a identificar falhas, melhorar a gestão do tempo e reduzir a ansiedade. Após cada simulado, corrija seus erros e revise os pontos teóricos correspondentes.

Estudo das Peças Processuais

Durante o estudo das peças processuais, é importante montar esqueletos (modelos estruturais) de cada uma, revisando semanalmente por cerca de 10 a 15 minutos para fixar a estrutura. Essa prática garante segurança no dia da prova.

Exemplo: Mandado de Segurança

Estrutura essencial:

  1. Endereçamento – Indicar o juízo correto (art. 102, 105, 108 e 109 da CF).
  2. Qualificação das partes – Dados do impetrante e artigos aplicáveis (CPC e Lei 12.016/09).
  3. Designação da peça – Título em caixa alta com pedido liminar.
  4. Dos fatos / ato coator / autoridade coatora – Descrever de forma objetiva, sem invenções.
  5. Da tempestividade – Ação proposta dentro de 120 dias (art. 23 da Lei 12.016/09 e Súmula 632 STF).
  6. Da desnecessidade de dilação probatória – Prova pré-constituída já apresentada.
  7. Do direito líquido e certo – Fundamentação constitucional e material do direito violado.
  8. Do pedido liminar – Com base no art. 7º, III, da Lei 12.016/09, demonstrando fumus boni iuris e periculum in mora.
  9. Dos pedidos e requerimentos – Seguir o art. 7º da Lei 12.016/09, reforçar pedido liminar e principal, sem pedir honorários.

Dica prática: Imprima os modelos e faça um checklist dos capítulos de cada peça. Revise periodicamente para memorizar a estrutura e evitar erros na prova.

A semana da prova

Finalize seus estudos com uma semana de antecedência. Use os dias anteriores apenas para revisar esquemas de peças, dispositivos legais e pontos sensíveis do direito material. Evite começar novos temas.

O foco deve estar na segurança e na confiança. Lembre-se: quem estudou com constância e revisou com estratégia já está preparado para alcançar a aprovação.

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