A presença feminina na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem crescido de forma expressiva nas últimas décadas, refletindo a luta por igualdade e representatividade no meio jurídico.
Se antes os cargos de liderança eram ocupados majoritariamente por homens, hoje as mulheres conquistam cada vez mais espaço como presidentes de seccionais, conselheiras federais e líderes em diferentes frentes da advocacia.
Entre os nomes que marcaram a história, destaca-se a primeira mulher a presidir uma seccional da OAB, em 1989, no Piauí: Regina Sousa. Desde então, outras advogadas seguiram esse caminho, assumindo posições de destaque em diversas regiões do Brasil.
Em 2022, pela primeira vez, uma mulher foi eleita vice-presidente nacional da OAB: a advogada amazonense Adriana Cruz, representando um marco histórico na instituição.
Além das presidências estaduais, o Conselho Federal da OAB tem contado cada vez mais com conselheiras federais que defendem pautas importantes para a advocacia feminina, como a equidade salarial, o combate ao assédio e a ampliação da participação das advogadas em cargos de poder.
A força das Mulheres na advocacia brasileira
Segundo dados oficiais da OAB:
Atualmente existem 762.515 advogadas inscritas em todo o Brasil, número que já supera o de advogados homens.
Em São Paulo, por exemplo, são mais de 201 mil mulheres inscritas, seguidas pelo Rio de Janeiro, com 85 mil advogadas, e Minas Gerais, com 76 mil profissionais.
Esse crescimento demonstra não apenas a relevância das mulheres na advocacia, mas também a necessidade de ampliar sua representatividade nos espaços de liderança da instituição.
A trajetória dessas mulheres demonstra que a advocacia brasileira caminha rumo a uma representatividade mais justa e plural. Para as futuras gerações, o exemplo dessas líderes é inspiração para que cada vez mais advogadas possam ocupar os espaços de decisão e contribuir para uma OAB mais inclusiva.