O Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é uma das etapas mais importantes na carreira jurídica, já que representa o caminho para o exercício da advocacia.
Ele é composto por duas fases distintas, cada uma com características próprias e exigências específicas dos candidatos.
Confira todos os detalhes de cada etapa no artigo e ao final uma dica especial para a sua preparação!
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Mas, afinal, o que realmente muda no estudo da 1ª para a 2ª fase da OAB?
1ª fase da OAB: prova objetiva e abrangente
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A primeira fase é composta por 80 questões objetivas de múltipla escolha, cobrindo todas as disciplinas do edital. O grande desafio aqui está na amplitude do conteúdo, já que o candidato precisa ter domínio sobre diversas áreas do Direito.
Alguns pontos importantes:
- Exige conhecimento prévio e diversificado;
- Questões podem conter pegadinhas e enunciados complexos;
- O tempo de prova é limitado, o que demanda rapidez e concentração;
- A estratégia envolve revisão ampla, resolução de questões anteriores e leitura atenta.
Ou seja, o foco da preparação deve estar em abranger o máximo de disciplinas possíveis e treinar a interpretação das questões, evitando erros por falta de atenção.
2ª fase da OAB: prova prático-profissional
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Já na segunda fase, o formato muda totalmente. O candidato pode escolher uma área específica do Direito (como Constitucional, Trabalho, Civil, Penal, entre outras) e terá que demonstrar conhecimento aprofundado na disciplina escolhida.
Essa etapa é composta por duas partes:
- Peça profissional: elaboração de um texto técnico, como uma petição, recurso ou contestação;
- Questões discursivas: respostas fundamentadas com base no Vade Mecum permitido em prova.
Aqui, a preparação é mais direcionada. Em vez de estudar todas as matérias, o candidato precisa se aprofundar em uma única área, conhecendo suas principais teses, entendimentos e formas de argumentação.
A principal diferença entre as fases
Enquanto a 1ª fase exige um estudo amplo e diversificado, a 2ª fase demanda profundidade e prática na escrita jurídica.
- Na 1ª fase: o candidato deve ser um “generalista”, conhecendo um pouco de tudo;
- Na 2ª fase: o foco está em ser um “especialista” na disciplina escolhida.
Muitos candidatos acham que a 2ª fase pode ser mais tranquila por permitir a escolha da matéria. Porém, ela exige treino constante na elaboração de peças e respostas discursivas, além de segurança na utilização do Vade Mecum.
✨ Dica final ✨
Não encare a 1ª e a 2ª fase como estudos separados. A base adquirida na preparação para a 1ª fase será fundamental para a 2ª. Por isso, ao revisar os conteúdos objetivos, já comece a identificar em qual disciplina você tem mais afinidade, isso facilitará sua escolha e aprofundamento na etapa discursiva.
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